É necessário fazer a caridade, ou seja, com desinteresse.
– Perfeição Moral
Em todas as nossas atitudes é preciso colocar a caridade, porque, sem ela, agiremos em vão.
Nossas intenções são as medidas do nosso progresso moral e, se soubermos agir com o coração livre de qualquer interesse inferior, estaremos realmente procedendo de acordo com o verdadeiro sentido que se deve dar à palavra caridade.
Se procurarmos projeção ou esperarmos reconhecimento em troca do que fazemos, agiremos com hipocrisia, apesar do bem que resultará, porque esse bem não será completo, por faltar-lhe um precioso ingrediente: o amor desinteressado.
Quando nos solicitam ajuda, é com grande júbilo que devemos acolher os nossos irmãos, porque, ao prestar-lhes auxílio, poderemos nos considerar instrumentos da vontade de Deus, que encaminhou Seus filhos para as nossas mãos. Atendê-los e ver-lhes brotar o sorriso na face sofrida será a nossa maior recompensa
Assim, não recusemos auxílio a quem quer que seja. Não cabe a nós perguntar que destino darão às nossas dádivas, pois cabe àqueles que as receberam empregá-las de modo a amenizar-lhes os padecimentos. Se não o fizerem, nada temos com isso.
É necessário fazer a caridade sempre, em todos os momentos: ao levantar, caridade com o próprio corpo; no trabalho, caridade com os companheiros e com o serviço que nos aguarda; na rua, caridade com os transeuntes; no lar, caridade com a parentela; na casa de oração, caridade com os necessitados; na vida, caridade, caridade, caridade.
Não nos esqueçamos de praticar também a caridade conosco mesmos, atendendo às nossas necessidades evolutivas, encarando com seriedade a jornada que exige a nossa transformação para o bem.
Iluminemos o espírito com os esclarecimentos trazidos por Jesus e procuremos atender-Lhe as solicitações com presteza e livres de segundas intenções.
Com pureza e com o profundo desejo de evoluir, prestemos a nossa colaboração aos céus, que sempre haverão de acolhe-la com carinho, para aliviar a dor e cobrir nossos irmãos com o consolo diante das provas.
Instituição Beneficente “A Luz Divina”
Grupo de Psicografia “Paulo de Tarso” – Pasta 64