Aquilo que o homem ajunta por um trabalho honesto é uma propriedade legítima,
que ele tem o direito de defender.
– Lei de Justiça, Amor e Caridade
Nos primórdios da existência humana na Terra, o homem consumia tudo o que tinha. Com o passar do tempo, começou a ter mais do que necessitava. Ao atingir esse estágio, surgiram problemas: brotaram sentimentos em seu coração, como a ganância e a usura, assim como, naqueles que o rodeavam surgiram a inveja e a ambição.
Despertaram, ainda, problemas relacionados à origem de suas economias. Eram frutos de um trabalho honesto e do equilíbrio no orçamento doméstico ou resultado da exploração e atos ilícitos?
A riqueza, fruto da exploração, carrega em si os maus tratos que gerou e nascem assim as doenças, os vícios e problemas de toda sorte em quem os produziu, como forma de gastar aquilo que foi acumulado indevidamente.
Todos podemos e devemos nos precaver contra as incertezas do futuro. Não com exagero, apego, mas com temperança para uma velhice sossegada.
Defender o que foi obtido de maneira honesta é o esperado e nada há de errado. Defender aquilo que foi obtido de forma irregular, eis o grande problema. Como defender algo que não deveria existir? Como defender o que foi construído sobre a dor do outro?
Cuidado, irmão, primeiro com o que ajunta. Se tem um objetivo, persiga-o e concentre-se nele, mas mantenha o equilíbrio.
Toda riqueza, fruto de um trabalho honesto pode e deve ser defendida, por ser legítima.
Toda riqueza, resultado da dor e deslealdade carrega em si a dor do errado e, um dia, a própria vida cobrará solução para esses desvios.
Por que então escolher o caminho da dor, se você sabe o que lhe aguarda no futuro?
Instituição Beneficente “A Luz Divina”
Grupo de Psicografia “Paulo de Tarso” – Pasta 64