Sede indulgentes para com os defeitos de nossos semelhantes.
– Lei de Justiça, Amor e Caridade
Quem somos nós?
Homens imperfeitos, impacientes, intolerantes e ignorantes, pequeninos filhos de Deus, Pai e Criador supremo, que é amoroso e paciente para com todos nós, apesar de tudo conhecer de cada um de seus filhos.
Quando fixamos esta sentença, nela vemos uma ordem ou um alerta, um pedido ou um exemplo a seguir, achamos tudo muito difícil e vago.
Quando não é conveniente ou agradável aceitar e seguir; quando não se considera gratificante caminhar com sentimentos contrários à vontade; quando se julga que tudo está correto para os outros, porém encontra-se fora destes ensinamentos; quando tudo é lindo para os outros, mas não se insere aos demais, é preciso parar e repensar a finalidade real da vida.
Sede indulgentes para com os defeitos do próximo, como se fosseis perfeitos representantes de um ser perfeito; sede indulgentes, se quiserdes merecer a indulgência do Pai, que tudo espera pacientemente de seus filhos.
Não sois semelhantes pelo exterior, pela aparência física, pela cultura ou classe social; sois semelhantes pelo ser interior, vosso verdadeiro “eu”, espírito em evolução a caminho de um mundo melhor.
Como semelhantes, portanto, estamos no mesmo plano evolutivo, caminhando lado a lado, aprendendo e ensinando, trabalhando sempre para progredir.
Assim, tudo o que é possível compreender, tolerar, esclarecer, para aprender e ensinar, encontra-se incluído neste ensinamento.
Sede indulgentes para com os defeitos de vossos semelhantes, pois certamente possuis tanto quanto ou mais do que podeis apreciar e julgar.
Se quiserdes receber, fazei por merecer o amor, o perdão, a misericórdia do Pai paciente e misericordioso para com todos nós.
Instituição Beneficente “A Luz Divina”
Grupo de Psicografia “Paulo de Tarso” – Pasta 64