Porque a propriedade que é fruto do trabalho constitui um direito
natural tão sagrado como o de trabalhar e viver.
– Lei de Justiça, Amor e Caridade
Adquirir bens materiais não é um pecado, como podem afirmar alguns.
Se é lícito ao homem, na Terra, trabalhar e ser recompensado com dinheiro e, se este lhe serve como objeto de troca por coisas que lhe tragam maior bem estar e conforto, é também compreensível que ele desfrute dos resultados de suas conquistas.
A justiça divina, nessa medida, permite que o homem evolua materialmente, enquanto o faz, relativamente, do lado espiritual.
A crítica que se faz pertinente é àquele que transforma os meios em fins e abre mão até mesmo da qualidade de vida, em função de arrecadar cada vez mais dinheiro e adquirir cada vez mais bens.
Nesse caso sim, a matéria assumiu importância descabida e o comportamento desse indivíduo tornou-se desequilibrado.
Se estão os homens vivendo na Terra, ainda em plena transição de condições, num tempo em que a vida material necessita ser assegurada, é importante que lhes seja possível lutar por conquistas materiais, desde que tenham consciência de suas funções.
Que as coloquem no seu devido lugar, na escala de valores maiores, as que seguem e transformem a aquisição de bens físicos em bênçãos, não só para si mesmos, mas em prol da sociedade como um todo.
Instituição Beneficente “A Luz Divina”
Grupo de Psicografia “Paulo de Tarso” – Pasta 64