Aquele que canaliza o seu pensamento para a vida da matéria torna-se semelhante a um irracional.
– Lei de Liberdade
O pensamento é uma força poderosa. Os homens não podem imaginar o quanto gastam de energias em um simples pensamento.
Quando direcionado ao progresso, tanto cria quanto impossibilita o desenvolvimento de ações e de vontades em seu próprio favor.
Em geral, os encarnados desejam principalmente o bem estar pessoal, o poder, qualidade de vida e prosperidade, pois julgam serem estas as únicas razões de sua vida.
Nem sempre direcionam o pensamento para uma vida saudável, canalizando-o constantemente na aquisição progressiva de bens materiais, num querer sem fim. Nem sequer se imaginam em situações de necessidades materiais, pois para isso trabalham intensamente e sua vida terrena é um eterno possuir e ter.
Raras vezes encontram tempo para meditar, elevando seu pensamento em agradecimento ao bom Deus, que a tudo lhes permite realizar, conquistar honestamente e pelo próprio esforço.
No entanto, há aqueles cuja vontade de possuir e ter, torna-se um ser obsessivo, transformando sua vida em eterno trabalho de conquista, apenas e tão somente material.
Esses que assim tanto se preocupam, procurando prevenir-se para o futuro, não se lembram de que o futuro é consequência do hoje, mas, somente a Deus é dado seu saber.
Aqueles que canalizam seu pensamento nesse sentido terminam embrutecidos em seus sentimentos, transformando-se em homens de difícil relacionamento, pois, em qualquer situação, medem o valor dos outros pelo que possuem materialmente, não pelo tanto que oferecem em atenção, amor fraterno e equilíbrio emocional. Esquecem-se da verdadeira e eterna riqueza, isto é, a que se pode doar em amor fraterno, valorizando os sentimentos, amando para ser amado.
Quem não valoriza seus sentimentos em detrimento dos pensamentos materiais termina sua pequena vida nesta Terra agindo, muitas vezes, com irracionalidade, desmerecendo sua condição de ser inteligente.
Instituição Beneficente “A Luz Divina”
Grupo de Psicografia Paulo de Tarso – Pasta 63