A fatalidade não existe senão para a escolha feita pelo espírito, ao encarnar-se, de sofrer esta ou aquela prova.

– Lei de Liberdade

                   Muitos alegam que, ao nascer, o homem já tem traçado seu destino. Outros, no entanto, defendem que o indivíduo, ao reencarnar, é totalmente livre para escolher seu caminho.

Nem tanto ao mar, nem tanto à terra. É claro que, ao reencarnar, o homem é livre para gerir sua vida, fazer suas escolhas. Avançar ou não em seu caminho evolutivo será sempre sua responsabilidade.

Entretanto, se aquela criatura já tem um certo grau de discernimento moral, antes de reencarnar, ela própria pedirá a Deus, o tipo de prova ou dificuldade que quer enfrentar para poder resolver determinada pendência de seu passado.

Assim, aqueles momentos cruciais na vida de uma pessoa são, sim, predestinados, pois são necessários ao progresso daquele espírito.

Porém, ao encarnar, o espírito pode sucumbir a seus vícios morais e não avançar, como pode também vencer, tornar-se mais forte e rumar em direção a sua evolução espiritual.

Se, porém, este ser encontra-se mais atrasado, de tal forma que não pode escolher as provas que pretende suportar, determina a lei de causa e efeito que deve reparar o que fez.

Quando estiver passando por aqueles momentos difíceis, que acontecem de repente em nossas vidas, lembre-se de que você os pediu para avançar moralmente; não blasfeme, ao contrário, muna-se de fé, ore a Deus, agradecendo a oportunidade de resgate e peça sabedoria para, desta vez, fazer a coisa certa.

Mesmo nessas situações em que praticamente não se pode escolher, você pode sair vitorioso, ou, mais uma vez, fracassar. Use de sua liberdade para sair-se vencedor de sua própria índole, ainda necessitando aperfeiçoamento.

Instituição Beneficente “A Luz Divina”

Grupo de Psicografia Paulo de Tarso – Pasta 63