Desde que haja dois homens juntos, há direitos a respeitar e não terão eles, portanto, liberdade absoluta.
– Lei de Liberdade
Desde os primórdios de sua existência, o homem viveu em grupos, bandos ou sociedades não só para desenvolver as suas atividades, mas também para se defender dos possíveis ataques e investidas de seres estranhos.
O homem é um ser naturalmente gregário, necessitando de viver em sociedade para desenvolver todos os seus atributos, seus valores morais e intelectuais. Sozinho não teria nada para fazer.
Em sociedade, encontra condições propícias para desenvolver os seus sentimentos, inteligência e aptidões. Por ser inteligente, vai descobrindo e desvendando novos caminhos para o seu viver.
Aos poucos, vai sentindo como é importante viver em sociedade, mas, ao mesmo tempo, percebe que não é fácil a convivência pacífica e fraterna entre os seus pares.
Os desejos, anseios e mesmo as aptidões não são iguais para todos. Surgem os primeiros desentendimentos, divergências, brigas e lutas no seio da própria sociedade.
Advêm as primeiras regras, as primeiras leis humanas para organizar a convivência entre os homens de pensamentos diferentes.
A convivência pacífica exige que determinados direitos sejam respeitados para que haja progresso e evolução da espécie humana.
O direito de cada um termina onde começa o do semelhante. Portanto, passa a ter uma série de restrições na ação de cada um.
Consequentemente, onde haja dois ou mais homens juntos, não pode haver liberdade absoluta, mas sim, a liberdade relativa; cada qual respeitando o direito do próximo.
Quando esse entendimento se tornar realidade, as leis humanas poderão ser dispensadas para prevalecer as leis divinas, porque amar o próximo como a si mesmo será uma regra na consciência de cada um.
Instituição Beneficente “A Luz Divina”
Grupo de Psicografia Paulo de Tarso – Pasta 63