Mas ainda esses males (flagelos) são agravados pela indolência do homem.
– Lei de Destruição
O homem sempre colhe o fruto de suas ações, sejam elas boas ou más.
Os desastres, naturais ou não, são, de um modo geral, tidos por fatalidade, obra do acaso e não decorrentes das circunstâncias criadas por ele próprio.
Assim, entre comovidas e estupefatas, as criaturas acompanham minuciosamente as investigações sobre as catástrofes; os meios de comunicação exploram ao máximo todas as nuances que as desencadearam, como também todas as suas consequências funestas.
A psicosfera da Terra cobre-se de trevas, lamúrias, gritos, impropérios, quando o que as almas necessitam, nesses momentos, é de preces em benefício dos que padecem.
Quantos alertas, quantos avisos não teriam chegado aos homens para que pudessem evitar os flagelos, ou mesmo diminuir-lhes a intensidade, poupando enorme quota de sofrimento!
No entanto, o que se vê é a ganância, o egoísmo e o orgulho produzindo estragos de grandes proporções.
Imaginando-se o centro do universo, o senhor detentor de todo o poder, o homem desrespeita as leis naturais e sociais a que deveria submeter-se com humildade, cooperando para o seu cumprimento.
Desestabiliza a inter-relação entre os recursos naturais, rompe os elos de cadeias alimentares perfeitas, utiliza os combustíveis com prodigalidade, leva as tensões sociais às últimas consequências e não quer ser responsabilizado por nada disso! Indolência pura!
Se o planeta deve sofrer convulsões para acelerar o seu processo evolutivo;
se uma porção da humanidade deve transferir-se para outras paragens;
se os abalos naturais de uma crosta instável destroem civilizações inteiras, por que não colaborar para que esse processo, doloroso por si mesmo, se concretize com um mínimo de sofrimento?
Precisamos auxiliar os prepostos divinos a completarem este ciclo, para que a nossa querida Terra se revista de paisagens amenas, onde as criaturas poderão resgatar o “paraíso perdido”, que há tanto tempo deixou de existir.
Que o Pai misericordioso nos ajude nessa empreitada.
Instituição Beneficente “A Luz Divina”
Grupo de Psicografia “Paulo de Tarso” – Pasta 62