Que não fará o homem, portanto, pelo seu bem-estar material,
quando souber aproveitar todos os recursos da sua inteligência…
e souber aliar o sentimento de uma verdadeira caridade
para com os semelhantes? – Lei de Destruição
Aprendemos que as necessidades do homem são infinitas, mas que os recursos que estão na Natureza são finitos.
Ao longo de milênios, o homem, na sua trajetória, tem sido testemunha ocular desse fato, vivenciando eras de pobreza e de opulência.
Muitos povos souberam tirar proveito de sua pobreza e de suas dificuldades para avançar, prosperando, aprendendo, desenvolvendo-se, intelectual e moralmente, descobrindo através da Ciência e da Filantropia, os meios para viver bem e auxiliar a Humanidade.
Quanto mais se multiplicam as necessidades do homem, muitas vezes, supérfluos, mais deve trabalhar e se preocupar em obter recursos para o seu bem-estar.
Todos esses recursos estão na Natureza, e o homem deve colocar a inteligência que Deus lhe concedeu a serviço do desenvolvimento e saber utilizar com parcimônia e justeza, não só para si, mas, também para os semelhantes menos favorecidos.
O sol nasce para todos os seres da criação, racionais ou irracionais. Cabe ao homem, portador da inteligência e do livre arbítrio, utilizar e disponibilizar os recursos finitos da Natureza, em seu próprio bem e da Humanidade.
Tolo e cego seria, se não reconhecesse o avanço que Deus lhe concedeu. Além de tolo, seria egoísta e mostraria má índole em tomar para si aquilo que deve ser do seu próximo.
Tolo, porque sua vida é finita e como Espírito imortal se defrontará com o tribunal de justiça, instalado na sua consciência, tendo que refazer, tantas vezes quantas forem necessárias, as reencar-nações, para compensar todos os seus erros.
Portanto, o sábio conselho do Evangelho de Jesus diz “buscai e achareis”, que significa que não basta olhar e encontrar; torna-se necessário procurar com veemência, perseverança, sem desânimo, para vencer os obstáculos.
O homem que agir sempre dessa forma, saberá aproveitar os recursos da sua inteligência e lembrando-se das palavras de Jesus, saberá aliar a todas as suas ações a verdadeira caridade para com seus semelhantes.
Esse homem será aquela criatura que observou mais uma das preciosas recomendações do Mestre, a de amar a Deus sobre todas as coisas, respeitando as Leis da Natureza, e amar o próximo como a si mesmo.
Aí está o verdadeiro objetivo da Humanidade. Avançar, todos juntos, os mais adiantados espiritualmente auxiliando os mais fracos.
A desigualdade é real e verdadeira entre os homens, mas o Amor transformado em Caridade é o sentimento que pode tornar o homem feliz, a caminho da sua perfeição.
Instituição Beneficente “A Luz Divina”
Grupo de Psicografia “Paulo de Tarso” – Pasta 62