Deus prova o homem por meio da tentação dos bens materiais,

que o arrasta para o abuso, do qual sua razão deve defendê-lo.

– Lei de Conservação

Submeter-se a uma determinada prova é prerrogativa do espírito imortal, que necessita progredir.

Consciente de suas fraquezas e de suas tendências inferiores, luta por aboli-las. No entanto, precisa apoiar-se em algo que lhe revele se está conseguindo superar-se ou não.

Como saber se os bens materiais ainda o fascinam como antes se, na encarnação, não lhe for concedida a primazia de seu uso?

Como mensurar o grau de fascínio que eles exercem, se não lhe forem emprestados?

A razão nos diz que somente diante dos desafios é que podemos controlar os nossos impulsos, para ascender no nosso processo evolutivo.

O deserdado jamais saberá se pode se conter diante do luxo, assim como o abastado não conhece a dor da privação e os ensinamentos que ela lhe pode ofertar.

Sábia é a justiça do Altíssimo, ao colocar os filhos nas situações apropriadas ao seu crescimento espiritual.

Os testes aos quais submete as criaturas são, muitas vezes, tomados por castigos aos olhos dos incautos.

No entanto, aos atenciosos eles serão de grande valia, promovendo o burilamento do espírito, que deve se esforçar para superar-se.

Por este motivo, não vemos porque deva a criatura queixar-se de sua sina, se ela mesma solicitou suas provas.

Que os homens se conscientizem da necessidade de se transformarem, usando todos os recursos que a Divina Providência lhes concede para vencerem a si próprios, galgando mais alguns degraus da escala infinita que conduz a Deus.

Instituição Beneficente “A Luz Divina”

Grupo de Psicografia “Paulo de Tarso” – Pasta 62