O homem que procura nos excessos de toda espécie um refinamento para
seus prazeres é digno de lástima e não de inveja, já que está
bem próximo da morte física e moral. – Lei de Conservação
O homem sempre teve o necessário para sua sobrevivência, desde os primórdios de sua existência terrena.
Deus, Pai de sabedoria e amor, dotou-lhe de razão para que, por seu esforço próprio, pudesse desenvolver sua inteligência e seus sentimentos. Deu-lhe, também, vontade para se encaminhar em direção ao progresso e à evolução.
Porém, seus atos ainda são governados pelos pensamentos que, muitas vezes, o levam a excessos, pelo orgulho e vaidade excessivos, pelo querer possuir.
O homem se esforça no trabalho árduo para ganhar o suficiente para viver, crescer em conhecimento, atingir certo nível social que, nem sempre, lhe trazem a felicidade esperada.
Em contínua procura, esmera-se na educação, que lhe confere um verniz aparente. Frequentando as mais diversas escolas para seu refinamento pessoal, conquista posição de destaque na sociedade a que pertence.
Nessa ansiedade de conquista material, excede-se na procura de prazeres, às vezes escusos, sem pensar nas consequências que acarretam para si mesmo, tanto física quanto espiritualmente.
Se usasse sua razão, inteligência e vontade, para a verdadeira finalidade de sua vida terrena, sua existência poderia ser mais útil a si mesmo e a seu próximo.
Quando o homem se identificar como filho de Deus, lembrando que é um espírito criado pelo Pai, não mais despenderá sua oportunidade reencarnatória, desgastando-a em excessos de toda espécie, vivendo no mundo como marionete, usando e abusando do corpo físico, deteriorando-o em seu próprio prejuízo.
O homem deve lembrar-se de que tudo pode fazer e usar, mas, nem tudo lhe é adequado conforme a lei de Deus.
Instituição Beneficente “A Luz Divina”
Grupo de Psicografia “Paulo de Tarso” – Pasta 62