Os prazeres têm limites traçados pela Natureza. – Lei de Conservação
É inata no homem a vontade de ser feliz, de desfrutar o que de melhor a vida lhe oferece. Dentro deste conceito, a criatura busca incessantemente tirar proveito de todas as situações que possam levá-la ao prazer de desfrutar dos bens materiais que o cercam.
O prazer que o homem sente é um direito assegurado para que ele possa viver, pois, se assim não fosse, ele se sentiria sem ânimo para prosseguir e desenvolver a obra do Criador. Então, constatamos que muitos atrativos foram colocados ao seu alcance para que possa cumprir a missão de sua vinda a este planeta, que é uma escola evolutiva, propiciando a oportunidade de renovação ao espírito.
Se, por um lado, há atrativos, também há provas e tentação, levando-o a refletir sobre tudo que lhe é oferecido e como fazer as escolhas corretas. É o exercício do seu livre arbítrio.
Na prova constante a que é submetido, o homem desenvolve a razão, o bom senso, a disciplina, a humildade, a caridade, o amor que deve reger sua interação com os irmãos de jornada.
Tudo isso seria perfeito e maravilhoso, desde que o homem atentasse para os limites do prazer sadio. Mas, isso não ocorre e, vezes sem conta, ele extrapola o que lhe é ofertado em detrimento dos seus semelhantes, e comete excessos, chegando ao refinamento maléfico do uso dos bens e do prazer.
Ao agir dessa forma, dá vazão aos seus mais baixos instintos, animalizando-se. E o caminho de volta será percorrido com humilhação, dor e remorso.
O limite do prazer é teste de fortalecimento e crescimento para o Espírito. Alguns homens respeitam esse limite, movidos pela sua intuição e força de vontade para melhorar. Outros sofrem com suas próprias experiências.
Toda lei da Natureza desrespeitada trará amargas respostas.
Todo bom senso e razão aplicados trarão bem estar e felicidade.
O convite é para que os homens de boa vontade deem o exemplo, amando-se uns aos outros, auxiliando na evolução dos seus semelhantes.
Instituição Beneficente “A Luz Divina”
Grupo de Psicografia “Paulo de Tarso” – Pasta 62