Nos excessos, despreza o homem a razão que Deus lhe deu por guia.
– Lei de Conservação
Pensai em vós como um universo: para que possais existir, Deus criou leis que regem o destino desse universo.
Entre as leis Divinas, há a Lei de Conservação. Para que ela possa ser exercitada, Deus deu a todas as criaturas o instinto de conservação, que é exercido inconscientemente, a fim de colaborarem com os desígnios do Criador e para o aperfeiçoamento do espírito.
Para tanto, todos os meios foram colocados à disposição dos homens para sua sobrevivência, para seu aprendizado, para seu desenvolvimento físico e espiritual.
Na utilização desses meios para sobreviver, viver e crescer, nada é proibido ao homem, que deve utilizar todos os recursos encontrados, com equilíbrio e bom senso, colocando a razão para discernir os seus atos.
Quando todos os elementos de bom senso falham, motivados pelos excessos, o homem sofre suas consequências, e esse sofrimento não pode ser creditado a Deus, nem à Natureza, mas à irresponsabilidade do homem que não soube administrá-los.
Fica evidente que a criatura, ao cometer os excessos nos gozos dos bens colocados à sua disposição, desprezou a razão que o Criador lhe concedeu por guia de vida.
O uso dos bens na Terra, inclusive para sua conservação, é um direito do homem, mas há limites traçados pela Natureza, porque nela são limitados, enquanto as necessidades criadas pelos homens são ilimitadas. Portanto, aquele que não sabe discernir sobre o que lhe é necessário, ou supérfluo, está sujeito a muitos dissabores, preocupações desnecessárias, humilhações e sofrimentos.
Cabe à razão serenar e ordenar as ações do homem para que ele seja regrado, reconheça as suas limitações e tome suas atitudes com discernimento, para viver em paz e feliz, porque a razão e o amor são as alavancas que o homem deve utilizar em si próprio para melhor poder guiar-se em direção ao Criador.
Instituição Beneficente “A Luz Divina”
Grupo de Psicografia “Paulo de Tarso” – Pasta 62