A natureza não pode ser responsável pelos vícios da organização social
e pelas consequências da ambição e do amor-próprio. – Lei de Conservação
Quando queremos fugir à responsabilidade dos nossos atos, procurando algo ou alguém para arcar com as consequências funestas resultantes desses atos, não estamos sendo honestos para com a nossa própria consciência.
Imaginemos então quando procuramos responsabilizar a natureza, que é uma criação de Deus Pai que, através dela, nos oferece todas as condições de que precisamos para vivermos nesta Terra.
Deus, sendo o Criador de todas as criaturas e seres, cuja organização é tão perfeita, não pode aceitar que o homem, um dos seres mais inteligente na criação, transfira sua responsabilidade para o cenário perfeito e belo criado para complementar as necessidades dos homens.
Lembremos de que Deus construiu este planeta oferecendo ao homem todos os elementos para uma vida saudável, tranquila, onde, aplicando sua inteligência, deveria progredir continuamente.
Que fazemos, nós homens, com tantas dádivas?
Pretendemos modificar o curso das águas, a genética das plantas e dos animais e, ultimamente, até mesmo do próprio homem, interferindo no clima e na composição do ar, do solo e das águas.
Não! Não podemos responsabilizar a natureza pelos grandes acontecimentos – como os tornados, tempestades, tufões… – que assolam o planeta.
Devemos, sim, assumir a responsabilidade das ações praticadas em todos os setores que interferem na mudança das condições terrenas, simplesmente porque o homem, ser inteligente, porém voluntarioso, de grande ambição e orgulho, vaidoso e dominador sobre os outros homens, pretende ser o criador, esquecendo-se de que é e sempre será criatura de Deus.
Sim, criatura muito amada pelo Pai Supremo e Criador!
Instituição Beneficente “A Luz Divina”
Grupo de Psicografia “Paulo de Tarso” – Pasta 62