A Ciência econômica procura o equilíbrio entre a produção e o consumo,
mas esse equilíbrio sofrerá sempre intermitências e durante
essa fase o trabalhador tem necessidade de viver.
– Lei do Trabalho
Deus deu ao homem a inteligência, a fim de que ele se utilizasse dela na resolução de toda sorte de desafios.
É um deles, importante na fase evolutiva em que se encontra, refere-se ao trabalho, mais especificamente, à falta de trabalho.
A Ciência econômica promulga leis que visam ao equilíbrio entre produção e consumo, para que todos se valham de suas benesses.
No entanto, a ambição desmedida ou o orgulho pernicioso se transformam em verdadeiros carrascos, a delapidarem os bens que a grande maioria dos seres poderia auferir.
É por isso que o tênue equilíbrio das duas forças se rompe com tanta facilidade; que o consumo exagerado e desproporcional traz carência e privação; que o poder concentrado em mãos ambiciosas retira o pão de tantos necessitados que buscam trabalho honesto e encontram apenas portas fechadas; que celeiros abarrotados têm os seus grãos apodrecidos ou comidos pelos insetos; que a fome assola e mata milhares de criaturas no mundo todo.
Quando Deus criou o Universo e, em particular, o nosso orbe, previu a sua potencialidade de produção, de modo a satisfazer todos os habitantes e deu ao homem o poder de administrá-lo. A ambição estabeleceu as grandes diferenças.
Ao deixar instruções amorosas, Jesus alertou seus irmãos a derem maior importância aos bens espirituais, porque eles certamente fariam-nos atentar para os seus semelhantes e os acudiriam na necessidade material, dividindo os bens, de modo a não faltarem alimentos ou outros provimentos a quem quer que seja.
No entanto, a criatura se fez de surda, preferindo jogar fora o que sobeja de sua mesa a distribuir entre os famintos.
Pobre humanidade!
Quanto deverá padecer para aprender! Quantas vezes deverá retornar à carne para dela extrair as lições de fraternidade?
Os avisos do Alto ainda não encontraram a devida repercussão nos corações dos homens.
Comandantes extraem o que podem de seus comandados, exaurem suas forças, em vez de dar oportunidade a mais pessoas.
Lembremo-nos dos alertas que irmãos generosos nos trazem e procuremos seguir os passos daqueles que entregaram à humanidade tesouros de sabedoria.
Não poupemos esforços para manter o equilíbrio entre as forças da produção e do consumo, para que, ao retornarmos a este berço, possamos encontrá-lo em um patamar evolutivo mais alto, em que todos se achem plenos de amor e misericórdia, atentos e dispostos a colaborar com a ciência econômica, para que nada mais falte a ninguém.
Instituição Beneficente “A Luz Divina”
Grupo de Psicografia “Paulo de Tarso” – Pasta 61