DESTRUIÇÃO  INÚTIL

DESTRUIÇÃO  INÚTIL

 

Ele (Deus) não pode ser honrado pela destruição inútil de sua própria criatura. – Lei de Adoração

 

O ensinamento das entidades superiores em relação ao sacrifício de seres com o objetivo de honrar a Deus é muitíssimo claro.

Se nos reportarmos à humanidade, certamente muitos de nós ficaremos horrorizados frente à matança de animais, em nome de uma prática religiosa, que, para agradar a Deus, derrama sangue de uma criatura inocente que segue seu plano evolutivo em algum reino.

Não nos esqueçamos disso, queridos irmãos, o princípio inteligente criado por Deus peregrina nos diferentes reinos da natureza, passando, em cada um deles, por experiências educativas necessárias ao seu desenvolvimento.

Impedir esse desenvolvimento é dívida que se contrai frente às leis amorosas e justas de Deus.

Por que supor que o Pai Celestial se agradaria de tais espetáculos?

Rituais sangrentos, oferendas que envolvem sacrifícios até mesmo de seres humanos, necessitam ser repensados e abolidos de qualquer manifestação que se pretenda dar ao Senhor da Vida.

O que Ele realmente quer é que Seus filhos se harmonizem com todas as formas por Ele criadas, sem distinção deste ou daquele grau evolutivo em que se encontre a criatura.

Preservar raças e espécies, patrocinar a evolução dos seres, oferecendo condições que lhes permita experimentar novas formas, mais delicadas, superiores, por intermédio das quais as pequeninas mônadas possam transmigrar de maneira a produzir mais e melhor, isso é agradável a Deus.

O Pai se compraz com os sacrifícios que resultam do controle emocional e com a prática da caridade para com todos os seres da criação.

Aos que atingiram maior grau de consciência, aos que reconhecem sua individualidade, serão creditadas maiores responsabilidades e realizadas maiores cobranças.

Sejamos nós os divulgadores da inutilidade da destruição com vistas a agradar a Deus, com cuidado para não ofender os irmãos que se utilizam dessa prática.  O esclarecimento é o melhor caminho.

Introduzamos o Evangelho de Jesus como instrumento educativo de almas, antes de tocar em assuntos que digam respeito aos dogmas das diferentes seitas.

O nosso exemplo deverá ser a bandeira do Cristo, a luz que direciona os passos dos nossos irmãos e, assim, unidos em amor a Deus, manifestemos a adoração que temos pelo Pai, através das boas ações que todos podemos realizar em Seu nome e sob as Suas bênçãos.

 

Instituição Beneficente “A Luz Divina”

Grupo de Psicografia “Paulo de Tarso” – Pasta 61

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