CULPAS

CULPAS

 

Aquele que não faz o mal, mas aproveita o mal praticado por outro é culpável no mesmo grau? – Lei Natural

 

 

Que motivo direciona o homem na prática do bem ou do mal? Acaso já chegaste à conclusão do que direciona tuas ações?

Lembramos que a moral é o pêndulo que nos impulsiona para a ação escolhida. Ela é a regra de conduta para a vida toda.

Podes justificar: “eu não faço mal a ninguém”. E te dizemos que essa afirmação não basta. Tua atitude é amorfa, é atitude daquela criatura que não quer se expor, não quer colocar em prática a lei Natural que é a Lei de Deus, com medo de errar e receber alguma punição.

Deus não pune Seus filhos, porque os ama imensa e irrestritamente, mas os conduz e ensina através das leis da Natureza que, se observadas, somente conduzirão Seus filhos bem-amados por caminhos estreitos, repletos de luta, mas caminhos serenos, floridos e repletos da proteção Divina.

Não basta não fazer o mal. É imperioso para o teu crescimento Espiritual, fazer o bem e fazê-lo “enquanto é dia”, como Jesus nos recomendou: “convém que eu faça as obras daquele que me enviou enquanto é dia”, ou seja, enquanto estás vivendo na Terra, nesse corpo canal, para que todas as ações no bem te façam merecedor da evolução espiritual que Deus espera de suas criaturas.

Não adianta dizeres que não praticou atitudes más e que já as encontrou instaladas no ambiente que vives e usufruis, porque se te aproveitaste de ações más para continuar vivendo bem, e delas dispondo em teu beneficio, serás tão culpado quanto aquele que as iniciou e instalou no seio da Sociedade.

A oportunidade que tens nessa situação é a de reverter todo mal praticado, em bem para todos.

Deves sacudir a inércia e acomodação que existem em tua conduta conivente com o mal e implantar todo bem possível ao teu redor. Essa atitude no bem será como a pedra que, atirada ao lago, faz ondas semicirculares que se expandem por todo o lago, propagação da ação no bem, beneficiando a todos.

Atenta: fazer o bem não é ser apenas caridoso, corrigindo o mal instalado ou evitando que ele se propague. O bem que praticares deverá ser o esforço útil, através de todos os meios ao teu alcance, a fim de que seja fonte de bênçãos para os outros e para o teu próprio círculo, para que não venha aquela hora em que o dia se foi e tua consciência o lembrará das oportunidades perdidas.

Jesus não questiona sobre as práticas exteriores ou formalidades do conhecimento religioso, dessa ou daquela Religião, mas diz simplesmente “passai à direita vós que socorrestes aos vossos irmãos”.

Apoia-te no exemplo do Bom Samaritano que representa o amor ao próximo em sua expressão mais sublime.

 

Instituição Beneficente “A Luz Divina”

Grupo de Psicografia “Paulo de Tarso” – Pasta 61

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