“Dai de graça o que de graça recebestes”
– Jesus (Mateus, 10:8)
(E.S.E. – Cap. XXVI)
Jesus disse: “dai de graça o que de graça recebestes”, exortando seus discípulos a curarem os doentes sem exigir em troca qualquer vantagem de ordem material.
Todos nós nascemos com o dom de ajudar o próximo. Para exercitarmos esse poder natural e para conseguirmos os resultados almejados, basta nossa vontade, basta um pouco de determinação.
E, se mesmo nós podemos fazê-lo, é evidente que os discípulos de Jesus também tinham esse poder. Mas, pelo que diz o Mestre, percebe-se que eles apenas assistiam às suas curas, sem conseguirem passar à ação ou obter os mesmos resultados.
Para poderem realizar o que Jesus fazia constantemente com tanta naturalidade, faltava-lhes aquela fé que remove montanhas e confiança em suas próprias forças.
Hoje, passados vinte séculos, continuamos, na maioria das vezes, não acreditando em nossas possibilidades e em nosso poder de curar os semelhantes ou a nós próprios.
Como acontecia no passado, falta a quase todos nós confiança e fé em nossas próprias possibilidades. Ainda não acreditamos que, como filhos de Deus que somos, temos, praticamente, os mesmos dons de cura que tinha Jesus, a mesma faculdade de realizar os “milagres” que o Mestre fazia.
Se acreditarmos no poder da fé, no poder de Deus e em nosso próprio poder, poderemos realizar façanhas maravilhosas, nunca antes imaginadas, em favor do próximo.
Tornando o próximo feliz, estaremos construindo nossa própria felicidade, porque é na prática da caridade que encontraremos a salvação. Devemos praticar a caridade sem ver a quem e sem pretender a uma recompensa material, porque o importante é o reconhecimento de Deus Pai, Nosso Criador.
Assim sendo, se possuímos algum dom suscetível de favorecer o próximo, devemos exercê-lo sem visar a qualquer tipo de vantagem pecuniária, já que, se o recebemos de graça, nada mais justo que o repassemos igualmente de graça.
Instituição Beneficente “A Luz Divina”
Grupo de Psicografia Paulo de Tarso – Pasta 52