“A mediunidade não é um privilégio e se encontra por toda parte. Fazê-la pagar seria desviá-la de sua finalidade providencial.”

“A mediunidade não é um privilégio e se encontra por toda parte.

Fazê-la pagar seria desviá-la de sua finalidade providencial.”

(E.S.E. – Cap. XXVI)

 

Muito se tem falado e escrito sobre a mediunidade; a curiosidade ainda comanda a incredulidade dos homens que continuam a não aceitá-la como parte integral do ser criado por Deus Pai, para completá-lo.

A mediunidade não é na realidade um privilégio, mas sim algo inerente ao ser; este, por força de determinados fatores, passa a ter uma percepção mais acurada.

A mediunidade está presente em toda parte, não só no planeta Terra, mas em todo o Universo, já que Deus é o criador e o mantenedor do equilíbrio universal.

Quando o homem se conscientizar da necessidade de trabalhar, como instrumento que é, o dom da mediunidade, passará a oferecer e a distribuir energia aos semelhantes e poderá agradecer ao Pai a oportunidade de auxiliar com amor e simplicidade.

Jesus, o Médium de Deus, exemplificou, em sua jornada terrena, a maneira de praticar a mediunidade.

“Dai de graça o que de graça recebestes”. Como então exigir pagamento por esse dom? Seria um contrassenso! Pagar a alguém que nada despendeu, que traz em si algo que lhe foi dado pelo Pai! Que necessidade material poderia ele satisfazer com o lucro indevido?

A moral deve ser o sustentáculo do trabalho material de todo homem; portanto, quando ele se dedica ao trabalho mediúnico deve ter a consciência de sua responsabilidade. Cada trabalho tem seu campo bem definido de ação; a atividade exercida pelo homem pode ser objeto de pagamento ou de prémio. É preciso que o trabalhador tenha dignidade e discernimento suficientes para saber quando uma atividade é prémio, não pedindo pagamento em troca de um ato que em nada o onerou, pois isso seria violar as cláusulas da lei divina, já que aquele que assim procede tem ciência e consciência de seus atos.

 

Instituição Beneficente “A Luz Divina”

Grupo de Psicografia Paulo de Tarso – Pasta 52

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