“O homem, insaciável nos seus desejos, nem sempre se contenta com o que tem.”
(E.S.E. – Cap. XXV)
Os séculos passam sobre a Terra com renovação dos conceitos humanos; porém, o homem, arraigado a valores distantes da compreensão maior, ainda permanece insaciável, não se contentando com o que já possui.
Mas será que agindo de forma egoísta está o homem a errar em seus atos e conceitos sobre o que possui?
Se os bens que possui são conhecimentos fundamentais, valores sublimes, para viver harmoniosamente com seus semelhantes, certamente haverá de continuar amealhando sempre algo mais que se somará ao que já tinha; porém, se for pobre de recursos para entendimento, estará sempre a reclamar indevidamente mais do que já tem e a não se conformar com o que conseguiu atingir.
O planeta tem capacidade física de oferecer a todos os encarnados os meios de uma sobrevivência digna, sem que isso acarrete a chamada “miséria extrema”; mas o homem, em seu egoísmo e desejos inconscientes, acaba por açambarcar a parte de seus irmãos menos afortunados.
Deus, Pai de misericórdia, socorre seus filhos conforme as necessidades de cada um, mas deseja que façamos nossa parte com boa vontade, ajudando a natureza a nos ajudar, que busquemos estabelecer conceitos seguros ao nos provermos de tudo quanto necessitamos, mas desprendidos dos valores amoedados.
Lembremo-nos de que triunfadores de ontem são hoje pó que jaz na terra; invigilantes, armazenaram tesouros terrestres hoje consumidos pelas traças dos desencantos e desencontros do caminho.
Jesus nos alerta: o Pai está sempre a conceder aos filhos as oportunidades de progresso, cabendo a cada um determinar, por seu livre arbítrio, o caminho a seguir e as dificuldades a enfrentar.
Embora conscientes de que nossos desejos nos são sempre concedidos, busquemos entender que nem sempre tudo será como esperávamos.
Sabemos que, em busca da fé, devemos agir de acordo com as leis do amor, descortinando em nossos corações o poder infinito do Senhor que nos leva à colheita dos frutos da alegria, conduzindo-nos a sentimentos de gratidão por tudo que nos foi dado, a título de empréstimo, por sua misericórdia Maior.
Instituição Beneficente “A Luz Divina”
Grupo de Psicografia Paulo de Tarso – Pasta 52