“(O divórcio) não é contrário à lei de Deus, pois só reforma o que os homens
fizeram e só tem aplicação nos caso em que a lei divina não foi considerada.”
(E.S.E. – Cap. XXII)
O divórcio é uma lei humana e tem por finalidade separar o que de fato nunca esteve unido.
A união de dois seres deve ser alicerçada nos princípios das leis de Deus e estas incluem o amor, a dedicação, o respeito mútuo.
Quando dois seres se unem pelos laços espirituais, pelos laços do amor, estes consolidam a união com o propósito de serem felizes e, mediante qualquer obstáculo, qualquer dificuldade, ambos se dão as mãos, buscam forças no Criador e conseguem sair vitoriosos a cada tormenta pela qual passam em suas vidas. Aqueles que se amam verdadeiramente respeitam-se, compreendem um ao outro, buscando em cada dificuldade um novo aprendizado. Tudo é motivo de crescimento e a vivência espiritual de ambos cresce a cada dia. Esses seres certamente estão unidos pelos laços espirituais, eles se completam.
Aqueles outros que se unem sem amor, pensando em levar vantagem, acabam por cansar-se rapidamente um do outro e, em pouco tempo de convivência, o relacionamento desgastado faz com que percam o respeito, o carinho que um tinha pelo outro e, não tendo condições de permanecer juntos, chegam à separação. Esses seres nunca estiveram unidos pelos laços espirituais.
O casamento não pode e nem deve ser uma união falida. A união entre dois seres precisa ser boa para ambos. O amor deverá ser sempre a tónica das uniões, que se consolidam pelas leis do matrimónio, através das quais novas vidas poderão vir, fortalecendo mais o amor que já existia.
O lar bem estruturado, bem direcionado nas leis espirituais permite àqueles que lá vivem ampliar mais e mais as suas experiências.
Somente as uniões feitas pelo amor e em nome do amor são bem sucedidas, porque quem delas participa exercita no dia-a-dia o respeito mútuo, a fraternidade, visando galgar os degraus que mais rapidamente levem a Deus.
Instituição Beneficente “A Luz Divina”
Grupo de Psicografia Paulo de Tarso – Pasta 51