Os enganados são os médiuns que não tomam as necessárias precauções
(E.S.E.-Cap. XXI)
As criaturas encarnadas no orbe terrestre, de desenvolvimento moral incipiente, portam com sacrifícios insondáveis a dádiva que o Pai lhes concedeu à guisa de fator propulsor de sua independência espiritual.
Desvarios incontáveis sucedem-se na prática mediúnica, notadamente quando os irmãos crédulos em sua capacidade de intercambiar verdades supõem-se arautos de Espírito de escol, cuja convivência estão ainda muito longe de merecer.
Criaturas enganadoras, profundamente equivocadas, por seu turno, dão asas ao orgulho do qual se reveste o seu Espírito vaidoso.
Incontáveis vezes o Codificador da Doutrina Espírita nos advertiu para que cuidássemos de conquistar a confiança dos Espíritos de luz, procurando crer e praticar as verdadeiras revelações, quais sejam, aquelas que induzem à transformação moral, ao crescimento para Deus e o respeito a todas as manifestações de Sua obra magnífica.
Muito antes de Kardec, Jesus nos conclamava ao orar e vigiar. Ele conhecia as nossas intenções de procurar o caminho em que prevalecessem as facilidades materiais, esquecendo-nos, por completo, de nossas obrigações para com o próximo.
Mas a chegada dos desenganos toma-nos de surpresa. Súplicas e lágrimas nos ligam ao Pai para que nos livre da dor.
Sempre atento à melhoria dos filhos, é com amor que Deus acolhe as nossas propostas, abrindo para nós novos campos, onde a mediunidade possa florescer e render frutos em prol da caridade e do amor.
Estejamos alertas, pois, todos nós que escolhemos o caminho do intercâmbio espiritual para realizar as nossas conquistas mais importantes.
Permaneçamos atentos e, diante de qualquer dúvida, não hesitemos em perguntar: o que Jesus faria se estivesse em nosso lugar?
E diante da resposta que Ele mesmo nos enviará, armemo-nos de fé e de coragem e façamos o mesmo.
Instituição Beneficente “A Luz Divina”
Grupo de Psicografia Paulo de Tarso – Pasta 51