“Repeli todos esses Espíritos que se manifestam como conselheiros exclusivos,
pregando a divisão e o isolamento.”
(E.S.E. – Cap. XXI)
A verdade divina é única e reside na consciência de cada individualidade.
Trazendo mais ou menos claramente os parâmetros que o dirigem ao bem, o Espírito tem em sua essência a noção da direção a seguir. Por essa razão, é importante que se trabalhe no sentido de fortalecer a própria capacidade de discernir e escolher, cuidando, entretanto, para não se deixar levar pela auto-suficiência e pelo orgulho.
Pedir auxílio num momento difícil é lícito. Jesus, nosso grande Mestre, nos incitou a fazê-lo. É prova de humildade do ser que ainda se sente incapaz de optar sozinho e crê numa força superior que detém toda a verdade.
O segredo, e grande aprendizado desse estágio, é seguir as orientações que sejam para todos e por todos, posto que somos interligados uns aos outros e estamos todos, sem distinção, destinados a caminhar e a progredir.
A advertência, aqui, é de fundamental importância para aqueles que se deixam induzir por sugestões exclusivistas, certamente ditadas por irmãos desencarnados que nutrem algum interesse na situação. E, lembremos, interesses egoísticos estão longe de pertencer ao universo mental de orientadores sérios e de elevada condição.
Cuidai para que, em virtude de vossa vaidade, não sejais iludidos por falsos conselheiros, profetas de coisa alguma, lobos em pele de cordeiro. Tende a humildade de pedir quando for necessário e a de decidir por vós mesmos quando vossa condição vos outorgue a escolha.
Na vida material não se pode ser amigo de um só, tomando como divisa a inimizade aos restantes. O isolamento é contra a lei de amor, que nos deve reger a todos.
Assim, também, no campo do Espírito, devemos nos irmanar em prol do bem da maioria.
Instituição Beneficente “A Luz Divina”
Grupo de Psicografia Paulo de Tarso – Pasta 51