“…todos os que praticam a caridade são discípulos de Jesus,
qualquer que seja o culto a que pertençam”
(E.S.E. – Cap. XV)
Em Sua Misericórdia, o Pai Amoroso mostra diferentes caminhos através dos quais Seus filhos podem chegar até Ele.
Como, então, condenar esta ou aquela crença? Por que arvorarmo-nos em juizes do irmão que não comunga conosco do mesmo credo?
Acaso somos os detentores da verdade? Conhecemos os desígnios que o Senhor Deus traçou para cada um de nós?
Não, amados irmãos, o único parâmetro que distinguirá a excelência de uma crença em relação à outra é a intensidade com que ela convida seus adeptos à prática da caridade, sem discriminar, sem constranger aqueles que não lhe professam os dogmas, sem polemizar, sem forçar.
“Fora da caridade não há salvação” declarou o apóstolo Paulo, quiçá um dos maiores seguidores da doutrina de Jesus.
De onde quer que procedam, abençoadas serão as mãos que a praticam, iluminado o coração daquele que ama tanto, a ponto de esquecer-se de si mesmo em benefício do próximo, seguindo com fidelidade o exemplo do Mestre Jesus.
Se quisermos também conhecer a honra de sermos chamados discípulos de Jesus, pratiquemos a caridade, hoje, aqui, agora, e estendamos o alimento, a vestimenta, a compreensão, a orientação, o perdão, formas sublimes através das quais se manifesta a maior das virtudes.
Sejamos como o samaritano, acudindo com presteza o irmão vitimado pela violência, e distribuamos o bem, o conforto, a alegria, a paz e a serenidade, em nome do Senhor, nosso Pai, que nos mostra vários caminhos que, no entanto, sempre confluem para a única via de nossa salvação: a prática da caridade.
Instituição Beneficente “A Luz Divina”
Grupo de Psicografia Paulo de Tarso – Pasta 50