“Submetei todas as vossas ações
ao controle da caridade”
(E.S.E. – Cap. XV)
A caridade é o melhor meio à disposição de todos para a conquista de si mesmos.
Viver as máximas de Jesus, amar ao seu próximo como a si mesmo, fazer aos outros o mesmo que gostaríamos de receber, amar os inimigos, amar sempre para viver na vibração divina, emissora de toda luz e de todo amor.
Para que uma vida inteira esteja voltada para a caridade, para com todos e com a natureza, é necessário, em primeiro lugar, conquistar um estado perene de amor, porque não se pode conceber a caridade sem que a ela se alie ao amor às criaturas e à própria essência do amor, que é Deus, nosso Criador.
Viver em estado de amor é viver em estado de graça. Se o amor opera milagres na alma solitária do carente de atenção e esperança, opera milagres maiores nos que se dedicam a buscá-lo, enriquecem-se de sentimentos nobres e vibrantes, banham a própria alma e o extravasam ao seu redor, envolvendo a todos que dele se acercam.
A caridade passa a ser a maneira natural de viver desses nobres espíritos, que se dedicam ao amor sem julgamentos e pré-requisitos, apenas amam, compadecem-se da ignorância, aplainam os caminhos, para que os aprendizados de seus irmãos não se percam. Mãos estendidas, solícitas, solidárias, que amparam, trabalham, agasalham e ensinam, mãos abençoadas que acolhem a dor alheia, mãos que enxugam lágrimas e providenciam o pão.
O amor não permite que se descanse enquanto houver mais um pouco a melhorar.
O trabalhador da seara bendita de Jesus não desiste jamais, não reconhece cansaço, não espera recompensa, apenas ama e aguarda o chamado da próxima tarefa; tarefeiros da primeira a da última hora, não importa, Jesus a todos acolhe, a todos concede oportunidade de realização pelo amor ao próximo com espírito de servir, de amar, de construir um mundo melhor, o mundo do Cristo de Deus.
Instituição Beneficente “A Luz Divina”
Grupo de Psicografia Paulo de Tarso – Pasta 50