“Honrar ao pai e à mãe é assisti-los em suas necessidades.”

“Honrar ao pai e à mãe é assisti-los em suas necessidades.” 

  (E.S.E. – Cap. XIV)

 

Não há na Terra nada que agrade mais a Deus, o nosso Criador, do que ver filhos atendendo os pais em suas necessidades, sejam elas psicológicas, sociais ou econômicas.

Assistir alguém significa dar de si para que nada lhe falte.

O Evangelho foi claro quando determinou neste capítulo o quão valioso é o atendimento aos pais.

Jesus, o exemplo maior, ensinou-nos sobejamente esta lição quando, na cruz, no último instante que lhe restava, pede a João que cuide, que vele por sua mãe na Terra, numa atitude amorosa de filho muito amado e que muito amou. E, em seguida, numa atitude de pai, diz a João: “Eis aqui tua mãe”, para que ela também velasse pelo apóstolo que ele, Jesus, muito amou:

“Filho, eis aqui a tua mãe”; “Mãe, eis aqui teu filho”.

Analisemos profundamente estas palavras. Cuidemos de demonstrar nosso amor aos nossos pais, enquanto eles estão conosco, porque muitos filhos há que, após o desencarne dos pais, querem lhes render homenagens.

Aprendamos a amar os que nos proporcionaram o corpo físico para podermos estar nesta vida. Procuremos analisar melhor e com mais caridade seus atos em relação a nós, sem culpá-los pelos nossos fracassos, doenças, infortúnios. Não distribuamos culpas, muitas vezes equivocadas, que só acumulam dívidas complicadas e de difícil resgate para nossas futuras encarnações.

Aprendamos pois a amá-los, desde já, a começar destes que estão conosco.

Prestemos assistência a eles com nosso amor, nosso carinho, nossos préstimos de filhos agradecidos pelo dom da vida que veio de Deus, mas que só se consolida quando dois seres se unem, para a configuração do corpo carnal que ora usufruímos.

Rendamos graças a Deus pelo muito que temos, mesmo que este muito seja pouco aos nossos olhos da matéria.

Filhos, honrem seu pai e sua mãe, pois, através desse amor, estarão honrando a Deus, Nosso Senhor.

 

Instituição Beneficente “A Luz Divina”
Grupo de Psicografia Paulo de Tarso – Pasta 50

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