“Aquele que estima a aprovação dos
homens mais do que a de Deus, prova
que tem mais fé nos homens.”
(E.S.E. – Cap. XIII)
Certos de que são regulados somente por leis terrenas, os homens agem para ter aprovação social.
Seguindo padrões pré-determinados, não pensam que possam existir outros caminhos.
Cercados de conveniências e cheios de si, alegram-se com a simples aprovação do grupo social a que pertencem, não se importando com a ótica de Deus. Afeitos a regras e estereótipos, criados pelas conveniências sociais, longe estão alguns comportamentos e regras de ter a aprovação divina. Assim também se dá com a prática da caridade em qualquer religião.
Dar para receber não é caridade é troca de favores.
Dar por ostentação é fruto do orgulho, irmão do egoísmo, vício difícil de ser extirpado.
Dar porque o grupo social assim o faz é o dar por dar, com sentido de dever cumprido. Ato maquinal que, apesar de receber aprovação de quase todos, colocando-se às vezes até em placas e estátuas erigidas à bondade do ser, pouco agradam a Deus.
Jesus, o Mestre, nos ensinou que a verdadeira caridade é humilde, anônima e pura, ou seja, despida de qualquer interesse.
Sem roteiros definidos, eis que surgem mãos estendidas, pedindo ou até implorando não só o pão para a matéria, mas o pão para o espírito, que é a palavra.
Muitos necessitam do primeiro, mas, o segundo é imprescindível a todos, sem exceção.
Quem busca os homens antes de Deus equivoca-se no serviço.
Instituição Beneficente “A Luz Divina”
Grupo de Psicografia Paulo de Tarso – Pasta 50