“Mas ignoram o que ela faz, mesmo porque não  lhe interessa outra aprovação que a de Deus e da sua própria consciência.”  

   “Mas ignoram o que ela faz, mesmo porque não  lhe interessa outra aprovação que a de Deus e

   da sua própria consciência.”  (E.S.E. – Cap. XIII)

 

A pessoa que tem sentimentos de amor profundo para com seus semelhantes e que através de sua fé fraterna procura auxiliar os irmãos de caminhada, sem jamais procurar recompensa ou aplausos em sua conduta, é, sem dúvida, virtuosa, não querendo outra glória que não o melhor para aqueles que se encontram em sofrimento e dor.

O verdadeiro virtuoso não pede contas, em momento algum, do que está fazendo em benefício de sofredores, pois esta é sua conduta natural na distribuição de benesses aos destituídos de toda sorte de entendimento. Quase sempre ignora o que faz, pois não lhe interessa outra aprovação que não a de Deus e da própria consciência.

Servir em nome do Senhor é socorrer o semelhante pela prática do amor sublime; é transformar momentos de dor em reflexão profunda do que somos e para onde caminhamos, estabelecendo nova atmosfera que permite vivenciar humildemente os ensinos de Jesus, fazendo desabrochar paz e harmonia nos corações sempre fraternos e ativos diante da misericórdia Divina.

Porém, a humanidade alcançará maior entendimento quando se desvestir do orgulho e da vaidade, colocando em seu coração a disposição sublime de servir todos os irmãos, independentemente de classe social ou estado material, desdobrando-se em favor de suas necessidades.

Não resta dúvida de que longe ainda se encontra a criatura na atual condição terrena para tais atos de amor, mas, compete àqueles já transformados pela presença das leis maiores e pelos ensinamentos do Mestre Jesus, praticá-los diante dos desvalidos, induzindo novas consciências a buscarem a evolução para o grau das esferas luminosas em sua caminhada árdua, porém, com rumo certo traçado pela infinita bondade de Deus Pai.

Somente o amor será o passaporte para a evolução do ser colocado neste planeta bendito de dores e aflições. Chegados são os tempos da separação do joio do trigo. Procuremos, assim, o aconchego, junto às esferas de luz, para que o amanhã brilhe nos corações que ainda se furtam de servir em nome de Jesus, Mestre e Irmão Maior.

 

Instituição Beneficente “A Luz Divina”
Grupo de Psicografia Paulo de Tarso – Pasta 50

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