“Amar os inimigos é não opor nenhum obstáculo à reconciliação.”

“Amar os inimigos é não opor nenhum obstáculo à reconciliação.”

(E.S.E .- Cap. XII)

 

Quando a palavra “perdão” é levada ao homem, imediatamente vem a resposta agressiva de que somente aos covardes é dado perdoar as ofensas recebidas. Porém, feliz aquele que, de coração livre de preconceitos e de orgu­lho, oferece o consolo do perdão e do esquecimento ao irmão agressor.

Amar a quem nos tenha ofendido, realmente, pode ser até penoso, mas, somente pela libertação de nosso orgulho ferido, estaremos aptos a não opor quaisquer obstáculos à reconciliação, permitindo, pelo nosso gesto fraterno, que se abram reais possibilidades de mútuo entendimento, justo e harmonioso.

Jesus, pelo infinito amor para com seus irmãos menores em entendimen­to e razão, oferece o Seu Evangelho de luz, para que perdoemos infinitamente as ofensas recebidas. O Mestre tem seu campo de serviço no mundo inteiro, e compete aos homens de boa vontade cooperarem na edificação do amor sem distinção.

A gleba do Mestre reclama trabalhadores devotados, sem predileções, dedicados à busca de campos floridos e não de charcos pantanosos.

Quando livres, sem opor obstáculos à reconciliação plena e passando a amar nosso irmão, ouviremos as doces palavras de Jesus: “Vós, meus discípu­los, estais a caminho, e eu estarei à frente, preparando-vos o lugar junto à mi­sericórdia de Deus Pai.”

Amar significa esquecer totalmente a ofensa. Embora vezes sem conta não consigamos vivenciar maiores proximidades, haverá tempo em que as dife­renças não mais serão pontos negativos do relacionamento. O amor despertará novas luzes nos irmãos reunidos pela dor, agora em torno de Jesus, caminho, verdade e vida.

A paz somente alcançará os corações que não têm espaço para outros sentimentos flue não o amor fraterno e a caridade do perdão, até mesmo para com suas próprias faltas. O Pai concede aos filhos todas as oportunidades de progresso. Não sejamos nós seus contraditores. Dediquemos todo o nosso a-mor àquele que, em determinado tempo da grande jornada, nos ofendeu pelo total desconhecimento da razão maior de amar.

Estejam para sempre nos nossos corações sentimentos de paz para o porvir grandioso nas esferas de luz com Jesus e para Jesus.

 

Instituição Beneficente “A Luz Divina”
Grupo de Psicografia Paulo de Tarso – Pasta 49

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