“Que a mão esquerda não saiba o que faz a direita é uma figura
que caracteriza admiravelmente a modéstia.”
(E.S.E. – Cap. XII)
Quem se envaidece das suas obras de caridade, sem dúvida, não é tão caridoso como apregoa.
Quem já adquiriu esse dom superior deve guardar o desprendimento no coração e esquecer a dádiva ofertada de forma espontânea, sem considerar-se virtuoso e, muito menos, superior aos outros.
Esta passagem evangélica nos exorta à caridade sem requintes de orgulho, à caridade verdadeira, nascida de um coração bondoso que executa as suas obras de amor com a mesma naturalidade que o aparelho respiratório cumpre a sua função de oxigenar o organismo, sem alarde, sem cálculo, humildemente, mas de forma significativa para a vida saudável.
Quem respira em clima de plenitude espiritual igualmente ignora os movimentos de amor que realiza, porque eles são exercidos com naturalidade.
Quem é amor não pode ser nada menos que esta divina luz, por ser sua condição íntima.
Sejamos plenos em nossas realizações fraternas, sejamos verdadeiros, sejamos caridosos e a vida, naturalmente, nos devolverá em dobro o que lhe ofertamos de forma desinteressada.
Esqueçamos o que nossa mão esquerda der, e a nossa mão direita há de usufruir as bênçãos de possuir, com segurança, as dádivas superiores da vida.
Instituição Beneficente “A Luz Divina”
Grupo de Psicografia Paulo de Tarso – Pasta 49