A fatalidade existe como consequência do gênero de existência que o
espírito do homem escolheu como prova, expiação ou missão.
– Lei de liberdade
Muitas vezes nos perguntamos a respeito dos acontecimentos que parecem golpear-nos de forma imprevista, sem que exista, a nossos olhos, uma causa aparente para tal situação.
Ocorrências dolorosas que parecem nos esmagar com o seu peso, de forma quase que inexplicável.
No parágrafo acima, encontramos três alternativas cabíveis, que explicam esse gênero de acontecimento em nossas vidas, fazendo-se perfeitamente compressíveis no trecho: “… que o espírito do homem escolheu…”
Vemos que, tanto em função de uma prova, de uma expiação ou de uma missão, as situações de nossa vida serão sempre determinadas por uma escolha anterior: até a própria escolha de reencarnarmos num planeta em que ainda a dor existe de forma incontestável é natural.
Reparemos que, como seres espirituais possuidores de livre arbítrio, somos capazes de escolher sabiamente aquilo que seja benéfico para nós, evolutivamente falando.
Essa capacidade de escolha nos faz totalmente responsáveis pelas nossas ações no plano físico, já que se tivemos a clareza suficiente, antes da nossa encarnação, para escolher com sabedoria o que nos convém, pedir-se-nos-ão resultados compatíveis no emprego dessa liberdade.
Na maior parte das situações, as dificuldades que atravessamos representam uma mistura das três alternativas consideradas: provas, expiação e missão.
Quando determinados a expiar o nosso passado, seremos igualmente provados em nossas atitudes, para constatar se somos capazes ou não de repetir os mesmos erros e ações; ao mesmo tempo em que, por intermédio de uma prova e uma expiação bem vivida, estaremos exemplificando a nossa coragem, a nossa fé, o nosso empenho, resignação e desenvolvimento moral, o que nos confere a qualidade de missionários, através do exemplo que dermos para os outros.
Compreendamos que, muitas vezes o que nos parece uma fatalidade representa o cumprimento de uma escolha anterior de nossa parte, que, no entanto, nos esquecemos.
Mantenhamos o bom ânimo e a fé para que as nossas vidas sejam abençoadas pelas dádivas da luz, do perdão, e do dever bem cumprido.
Instituição Beneficente “A Luz Divina”
Grupo de Psicografia Paulo de Tarso – Pasta 63