Irmão Rubens
Rubens Waldemar Rigon, ainda jovem, teve as primeiras manifestações de sua mediunidade.
Os pais e os irmãos perceberam mudanças no comportamento do rapaz e a ajuda veio através de um tio que frequentava um centro espírita.
A orientadora do centro, através de Pai João, disse que um “trabalho” tinha sido feito contra o jovem.
Rubens achava que não bastava desfazer o trabalho, mas precisava se comprometer com a espiritualidade.
Ele começou a frequentar a Umbanda e depois de alguns anos, o “pai-de-santo”, seu orientador, falou: “Você não é mais da Umbanda. Mas você deve se oferecer a Doutrina Espírita e seus mentores Brogotá, Itajubá e Pai João vão te ajudar e orientar a abrir uma Casa Espírita.”
Rubens procurou seu pai que ofereceu o quintal e a sala de jantar de sua casa para as primeiras atividades e reuniões. Se antes as pessoas eram atendidas a céu aberto, agora elas são recebidas em um bonito prédio chamado “A Luz Divina”.

 

Pai João
Em uma de suas encarnações passadas, nasceu na França. Era formado em medicina, exercendo com muito amor a sua profissão, e convivia com os nobres de sua época. A sua última reencarnação conhecida foi na África, de onde foi arrebatado e enviado ao Brasil colonial no século XVII, tendo vivido em Ilhéus, na Bahia, como escravo.
Procurou sempre auxiliar seus companheiros que viviam na mesma situação, diminuindo suas dores com ervas e palavras consoladoras de esperança e otimismo.
Dono de uma sabedoria que adquiriu no cativeiro, conversava a respeito da alegria, coragem, perdão e trabalho. “O perdão é o único remédio para o coração ferido”, dizia Pai João.
Contava histórias que inventava na hora, como fazia Jesus com as parábolas. Narrava de forma simples e terminava as histórias sem tirar conclusões. Deixava que o ouvinte refletisse. Era esse seu estilo de ensinar.
Na Espiritualidade continua sempre com alegria a ajudar os que lá chegam, além de dispensar uma atenção especial aos assuntos de ordem material, quando evocado.
Por isso, o Preto Velho, nome que usa humildemente, é chamado de Pai João da Caridade.

 

Brogotá
Um dos mentores da “A Luz Divina”, se apresenta como um chefe indígena. Ele reencarnou no Brasil, mais precisamente na foz do Rio Amazonas, como índio. Quando adulto, com porte elevado e forte, ensinou estratégias da mata e manteve a união da sua tribo, além de orientar como extrair, no bater da madeira, o compasso da música.
Em julho de 1836, Brogotá reencarnou em Campinas, São Paulo, com o nome de Antônio Carlos Gomes, tendo recebido de seu pai as primeiras noções de música. As suas composições musicais falam-nos de suas origens, entre elas “O Guarani”. Carlos Gomes desencarnou em setembro de 1896.
Brogotá, na Espiritualidade, atua na Legião dos Índios em favor dos encarnados, auxiliando nas tarefas de cunho material e problemas obsessivos, vigilante na proteção e manutenção da ordem e, pela sua humildade, desejou ser conhecido simplesmente como Pai Brogotá, pois foi a encarnação que mais aprendeu e cresceu espiritualmente.

 

 

Itajubá
O índio Itajubá é um dos quatro mentores de “A Luz Divina”.
O pouco que se sabe de Itajubá é que nascera em Portugal, onde trabalhava nos rios e nas matas.
Reencarnou no Brasil, na fronteira entre São Paulo e Minas Gerais. Seus pais eram índios e como tal foi criado. Dedicava-se a lidar com plantas. Daí o seu interesse, na Espiritualidade, em indicar aos encarnados enfermos medicamentos fitoterápicos.
É conhecido pelo nome que recebeu quando era índio. O significado do nome Itajubá é “água que cai das pedras”.
Em 1960, em reunião de diretoria, foram intuídos, através do Espírito de Itajubá, a dar o nome de Instituição Beneficente “A Luz Divina”.

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